“O regresso ao passado...”: No Douro Antigo, os vinhos eram produzidos maioritariamente com mistura de uvas brancas e tintas. Também porque se apreciavam os vinhos abertos de cor, com mais frescura, menos taninosos e mais leves de álcool. A geração atual, inspirada nas conversas dos seus pais e avós sobre este tipo de vinho, aliadas à localização da Quinta na meia encosta em altitude (entre os 350m e 600m), decidiram fazer renascer este método ancestral de produção no Douro. Inspirados nas memórias do passado, procuramos produzir um Clarete bem atual, onde se busca o equilíbrio entre a fruta e o vegetal, o volume e a acidez, a frescura e os taninos. Esta harmonia resultou num Clarete gastronómico.
Castas: Mistura das várias castas tradicionais do Douro em Altitude. 85% castas tintas; 15% castas brancas.
Nota de Prova: Cor: Vermelha aberta. Aroma: Fruta fresca, floral, frutos vermelhos com ligeiro toque mentolado. Sabor: Frutado, fresco e elegante, com ligeiras nuances vegetais que lhe imprimem frescura.
Vinificação: Desengace parcial, fermentação em lagar com pisa a pé, terminando a fermentação maloláctica em barricas usadas.
Estágio: 8 Meses em barricas usadas de carvalho e 6 meses em garrafa.
Gastronomia: Queijos, enchidos, grelhados, risottos, pratos picantes, mostrando-se muito versátil, dependendo da época do ano. Recomenda-se consumir a uma temperatura de 12-14ºC.
Potencial de Envelhecimento: É um vinho elegante, fresco, com boa acidez, específico do Terroir do Douro em altitude. Prevê-se um envelhecimento positivo em garrafa de 3 a 6 anos.
Enólogos: João Moreira & Luís Soares Duarte.