O Verdelho é uma casta autóctone dos Açores, distinta dos “Verdelhos” do
continente e partilhada com a vizinha Madeira. Este Verdelho é “o Original”, o das ilhas, o da frescura, o da salinidade, o da mineralidade e do perfume único que fez o Verdelho ser... O Verdelho!
Castas: 100% Verdelho “o Original”, o das Ilhas.
Solos: Solos de lagido e de biscoito vulcânicos formados entre 1500 e 2000 anos.
Nota de Prova: Ataque fresco mineral e salino, tem a matriz das castas e Terroir Açorianos, mas com um aroma mais exuberante, mais tropical, mais ananás e maracujá açorianos, de fruta fresca com acidez. Não é O Verdelho-Gouveio, não é o Verdelho-Verdejo, é o Verdelho-Verdelho, o Original.
Viticultura: Um terroir único no mundo, no meio do
oceano Atlântico, na base da montanha vulcânica do Pico, as vinhas estão
plantadas nas fendas da rocha, junto ao mar, onde se ouve o “cantar do caranguejo”, pois é aqui que há mais sol e calor. Uma proximidade de, por vezes, escassos metros que obriga à proteção da vinha por muros (currais), dos ventos fortes e salinos do Atlântico.
Vinificação: Vindima manual seletiva em cestos de
20Kg, prensagem de cacho inteiro, transfega após 12h. Fermentação
espontânea em cubas horizontais de 600-1000L.
Estágio: 30% 6 meses em barrica sobre borra
fina.
Conservação e Serviço: Conservar a 6ºC para ser servido a 10ºC, e para ser bebido a 12ºC.
Gastronomia: Fresco, muito mineral e salino. Parceiro ideal para ostras, cracas e bivalves. Funciona também com peixes grelhados, saladas e mariscos frescos.
Enólogo: António Maçanita